sábado, 19 de maio de 2012

Nas profundezas

Chega de habitar o submundo da superfície, a falsa realidade! Quantos peixes morrem no leito do rio durante a estiagem? E quantos morrem na ponta do anzol? Agora eu vou perscrutar as zonas abissais, profundezas dos oceanos submersos da alma, o mundo verdadeiro, sair do teatro de sombras, da roda samsárica.

sábado, 12 de maio de 2012

Descobertas e Recomendações



Antes de tudo eu quero agradecer a Deus por ter chegado até este ponto e poder escrever estas singelas palavras. E por falar no Divino, confesso que não existe nada melhor que um trabalho espiritual para limpar a alma e clarear a mente, sabe? Estou me sentindo realmente revigorado. Sinto como se todos os vasos sanguíneos e os poros do meu corpo etérico tivessem sido desobstruídos, sinto a corrente elétrica que percorre meu corpo e o magnetismo sutil. É uma respiração leve, livre daquela densidade de antes. É mais do que isso, é a felicidade em sua verdadeira forma. Diferentemente do mero prazer que se esvai como as areias de uma ampulheta, a felicidade é um estado de êxtase consistente e tonificante. E isso só se alcança minerando fundo nas entranhas do próprio ser, lapidando a matéria prima e transformando em joia como um ourives ou então forjando suas espada e seu escudo como um ferreiro. Parece alguma estória fantástica, mas é a realidade suprema e mais: tudo o que acontece tem uma razão de ser, que nem sempre é racional. Certas coisas só são decifráveis pela emoção.

Minha semana pode ser definida em uma palavra: mantras! Tenho ouvido quatro mantras que têm sido o meu porto seguro e uma fonte de autoconhecimento: Gayatri Mantra, Triambakam, Ganesha Maha Mantra e Hanuman Chalisa. Resumindo, o primeiro é mantra de iluminação, o segundo, um mantra transformação de Shiva, o terceiro é para retirar obstáculos e último conta a história do deus Hanuman. Não vou ficar aqui destrinchando esses mantras porque eu mesmo ainda estou estudando e inclusive tenho muito estudo pela frente. Basta dizer o seguinte: Gayatri é um dos nome de Saraswati, esposa do deus supremo Brahma e é protetora das artes, música, literatura e ciência. o Senhor Shiva é o deus destruidor e transformador da trindade hindu Brahma-Vishnu-Shiva. Ele representa a morte do que é velho e não nos serve mais e o renascimento do novo. Ganesha é o deus com cabeça de elefante e filho de Shiva. Ele representa a abundância e é o eliminador de todos os obstáculos, sejam materiais ou espirituais. Já o deus Hanuman foi uma das encarnações do Senhor Shiva dos  A mensagem que eu deixo é: apenas sinta. Eis o material recomendado para estudo:











sexta-feira, 4 de maio de 2012

Os Vingadores: O Homem de Ferro segura o tranco



Os Vingadores (The Avengers), o mais recente da nova safra de filmes de super-heróis da Marvel, estreou na última sexta-feira, dia 27 de Abril. A equipe overpower de super-heróis é composta por ninguém menos que o deus asgardiano Thor, o antiquado e caxias Capitão América, o tímido Dr. Bruce Banner ou o incrível Hulk, o fanfarrão e sarcástico Tony Stark ou o Homem de Ferro e os agentes da S.H.I.E.L.D Viúva Negra e Gavião Arqueiro. Todos os quatro heróis acima tiveram seus próprios filmes, parte integrante da estratégia da Marvel, e que culminaram na presente película. Verdade seja dita, e a própria Marvel com certeza sabe disso:  de todos os filmes citados, os do Homem de Ferro (1 e 2)  foram de longe os melhores, seja pela atuação brilhante de Robert Downey Jr, como ele encarnou magistralmente o personagem ou a própria adaptação dos quadrinhos para o cinema,  sem esquecer dos vilões, sobretudo do segundo filme. Na história do Thor, o que mais me fascinou foi a inteligente analogia que fizeram para explicar as viagens intergalácticas dos deuses asgardianos. Eles tinha uma espécie de máquina capaz de gerar buracos de minhoca (wormholes) e assim viajavam para outros planetas. Desse modo, foram caracterizados como extraterrestres. Isso foi extremamente sagaz. De resto, a jornada do herói de Thor foi muito fraca, sem um vilão à altura, mas eu admito que é difícil encontrar páreos para um Deus. Os dois filmes do Hulk eu prefiro nem comentar, porque foram estranhos demais, os vilões piores ainda. O que salvou foi a atuação de Edward Norton no segundo título. O filme do Capitão América, repleto de ação e ambientado na  segunda guerra mundial, sob a atmosfera nazista, tinha a trama perfeita, um vilão até interessante,  não fosse a fraca atuação de Chris Evans, o Tocha Humana d'O Quarteto Fantástico. Dito isso, que venha o prato principal!

As apresentações acima, evidentemente, não foram despropositadas. Cada um desses heróis tem sua importância no enredo, mas o Homem de Ferro é o fio condutor do enredo e isso sem dúvida se deve ao tremendo sucesso de seus dois filmes. Estou bastante ansioso para ver o terceiro filme, com estréia marcada para 3 de Maio de 2013, sobretudo depois de ler à respeito da história, que promete ser a melhor de todas. Enfim, o filme começa mostrado os experimentos da S.H.I.E.L.D com o Tesseract, uma espécie de artefato cósmico do universo Marvel que contém grande poder. Como sempre, há duas versões sobre esses experimentos:  a oficial e a real. A versão oficial é que eles fariam parte de uma pesquisa cujo intuito seria gerar uma fonte de energia ilimitada para os EUA. A versão real é que o governo teria planos de construir armas de destruição em massa, sob alegação de possível invasão de seres de outros planetas, com clara referência ao episódio que ocorreu no filme do Thor. Enfim, o tal cubo cósmico começa a se comportar de forma inusitada e abre um portal para outra dimensão, de onde sai ninguém menos que Loki, irmão de Thor, pronto para promover o caos total na Terra. Diante da impossibilidade de combater o vilão e recuperar o Tesseract, o comandante geral da S.H.I.E.L.D, Nick Fury, resolve reativar o antigo programa dos Vingadores à revelia dos membros da diretoria. De todos os filmes de super heróis da nova safra da Marvel esse foi o melhor, indubitavelmente, com uma ação quase ininterrupta repleto de super batalhas, inclusive entre os próprios protagonistas, que é um dos pontos fortes do filme. 


Aliás, verifiquem que ocorre uma espécie de Jornada do Herói entre o grupo, pois há um grande atrito entre os protagonistas, sem contar com a discórdia disseminada por Loki. No início, Thor chega com toda ousadia para levar Loki de volta a Asgard, como se tivesse a solução definitiva, uma chegada que, por sinal, ficou meio forçada. Assim, surge o primeiro conflito entre ele e o Homem de Ferro, numa batalha que só não termina em tragédia graças ao Capitão América e seu escudo de Vibranium. Esses dois últimos heróis, a propósito, que também têm suas diferenças, são opostos complementares. Enquanto o Capitão América representa o analógico, o antigo, a moral e os bons costumes, o Homem de Ferro é o tecnológico, o moderno, o sarcástico. Só para constar, uma das melhores cenas do filmes é quando o C.A. pergunta algo como "O que é esse homem sem a armadura", ao que ele responde sacanamente: "Gênio, bilionário, playboy, filantropo?" É imperdível! A sua ironia, bom humor e inteligência são, aliás, elementos que costuram toda a trama e ninguém escapa da sua língua ferina, nem mesmo Loki. Como já foi dito, ele é o fio condutor do enredo. É a ele que a S.H.I.E.L.D dados sigilosos para análise, é ele quem conserta a turbina e impede que o barco voador colapse e caia, é ele que, junto com o Dr. Bruce Banner, ajuda a encontrar o Tesseract. Ainda mais singular é o fato de Loki escolher justamente a Stark Tower para acionar o portal para invocar seu exército do mal. O final do filme só reforça isso ainda mais. Por falar no Hulk, ele é outro personagem se se destaca fantasticamente, ofuscando até mesmo o poderoso Thor. Apesar de inicialmente parecer que ele não tem controle algum sobre a fera, depois fica claro que são um só e ele se mostra um guerreiro valoroso. Destaco também a luta entre a luta entre Thor e Hulk, no hangar do barco voador da S.H.I.E.L.D. Até então ninguém era páreo para o Hulk, mas quando ele leva uma martelada no queixo bem dada por Thor, aí as coisas mudam. A prova de que ele não esqueceu essa martelada pode ser vista mais para frente. Um pouquinho de rancor não faz mal, né? Enfim, depois de tantos desentendimento e alguma mortes, o grupo finalmente consegue alcançar um estado de coesão. Aí a diversão começa!