terça-feira, 5 de junho de 2012

Crônica: uma alma do cotidiano

Tenho aprendido com Rubem Braga o valor da crônica e o seu incrível poder de descrever o que chamo de "alma do cotidiano". Se eu tivesse de sintetizar a sua essência através de um único vocábulo, o mais adequado seria simplicidade. Isso porque, mesmo sendo um gênero que valoriza os acontecimentos do dia a dia, é capaz de revelar os complexos padrões subjacentes nessa aparente repetitividade. E essa, meus caos, é uma façanha comparável somente à poesia que, indubitavelmente, é o estilo mais livre que eu conheço. Mas agora que a crônica ressurgiu em meu horizonte, essa certamente será uma batalha acirrada, porque a poesia sempre foi minha segunda pele. Por outro lado, descrever minha rotina de uma forma desprendida rotina parece-me algo bem desafiante...

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